Em um mundo cada vez mais conectado, a Internet das Coisas, da sigla em inglês IoT (Internet of Things), é considerada a “bola da vez” e uma das principais tecnologias que guiará pessoas e negócios ao longo dos próximos anos. O tema ganhou enorme repercussão recentemente, ao ser debatido por executivos em um dos maiores eventos de Tecnologia da Informação e Comunicação do país, o Futurecom.
O evento deste ano, realizado de 2 a 5 de outubro no Transamérica Expo São Paulo, foi uma grande vitrine ao reunir demonstrações de IoT para diversos setores como o da agricultura, automobilístico, varejo, indústria e saúde, além de cases de cidades inteligentes. O presidente Michel Temer, presente na abertura do Futurecom, apontou em seu discurso os planos de tornar o Brasil mais competitivo com base em uma economia digital.
Especificamente sobre IoT, o governo criará políticas públicas voltadas para a tecnologia. O Plano Nacional de Internet das Coisas, anunciado pelo governo, está entre as iniciativas com diretrizes que incentivam a criação de inovações baseadas em Internet das Coisas.
IoT é a segunda tecnologia que mais impacta as empresas. Máquinas industriais conectadas são tendência.
No primeiro semestre de 2017, a consultoria de risco Marsh ouviu cerca de 700 executivos de 60 países, inclusive do Brasil, para sua pesquisa “Excelência na Gestão de Riscos”, que revelou quais tecnologias mais impactam o universo corporativo. O resultado mostrou que a Internet das Coisas já ocupa a segunda posição no ranking, em 48% das empresas. Em primeiro lugar (52%) estão os serviços de informática das redes de comunicações. Exemplo é a crescente tendência das máquinas industriais conectadas nas empresas de manufatura, que surfam na onda da Indústria 4.0.
No Brasil, a indústria está entre as áreas foco do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico Social), que juntamente com outras verticais de mercado receberão um aporte de aproximadamente 132 bilhões de dólares até 2025, para movimentar a economia brasileira.
Banda larga fixa é essencial para sustentar as crescentes conexões corporativas
Para sustentar um número cada vez maior de objetos conectadas, coletando dados em tempo real que elevam a produtividade e a competitividade nos negócios, é fundamental que a empresa conte com uma estrutura de rede rápida, estável e que ofereça largura de banda suficiente. Neste contexto, a internet banda larga fixa dedicada tem um papel fundamental para tornar as conexões de IoT uma realidade dentro das corporações.
Somente com um link de internet exclusivo, as empresas poderão usufruir da qualidade de sinal desejada para manter máquinas ininterruptamente conectadas, garantindo monitoramento e coleta de informações no ritmo que a produção exige – da mesma forma que assegura as conexões em alta velocidade aos colaboradores.
Ao contrário da internet compartilhada, a estrutura que fornece a internet dedicada é muito mais moderna e projetada com dispositivos avançados, capazes de aumentar a disponibilidade das conexões às organizações.
Além disso, as empresas que utilizam o link dedicado contam com atendimento técnico capacitado para solucionar eventuais problemas, com agilidade e eficiência – um cenário bem diferente da internet compartilhada, onde os técnicos têm que atender a diversos chamados e levam no mínimo 24 horas para que questões críticas sejam resolvidas.
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(imagem: divulgação)
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